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O Futuro do Contabilista

O panorama da contabilidade está a mudar de forma muito rápida e os contabilistas têm de aproveitar as grandes oportunidades tecnológicas como, por exemplo, a digitalização fiscal e a automação.
 
Assim, tendo por base o conhecimento da atualidade do mundo da contabilidade, pretendo ajudar a construir o futuro lançando à discussão quatro pontos de partida:
 

Perder menos tempo com tarefas manuais

O primeiro ponto que queria aqui deixar tem a ver com a necessidade se perder menos tempo com tarefas manuais. Não quero dizer que algumas não perdurem no tempo. Mas o que já é uma realidade para uns é futuro para outros, o uso de mecanismos de automação em tarefas rotineiras, de alto consumo de tempo e baixo proveito, podem já ser executadas por ferramentas disponíveis no mercado, permitindo aos contabilistas divergir para outras tarefas mais valorizadas.

Redirecionar o foco do trabalho contabilístico

O segundo ponto prende-se com a necessidade imperativa de os contabilistas direcionarem o foco do seu trabalho para o aconselhamento aos clientes. Cada vez mais, o contabilista face às suas competências únicas no mercado, deve ser visto pelos restantes stakeholders como parte importante da atividade económica, social e legal da empresa ou das empresas que estão sob a sua responsabilidade. O contabilista do futuro, que para mim já é presente, é responsável pelas contas na sua plenitude, desde a preparação, passando pela execução, até à sustentação.
 

Mais trabalho remoto 

O terceiro ponto, que cada vez mais deixa de estar num futuro para se situar definitivamente no presente, é o trabalho remoto. Aqui, temos duas tendências. O trabalho remoto efetuado pelos colaboradores do escritório de contabilidade que eleva, muitas vezes, a moral e o bem-estar entre colaboradores e entre estes e as empresas. Já existem até vários estudos sobre o aumento de produtividade nos casos em que o colaborador acaba por se focar mais nas tarefas, ao contrário do que acontece quando se trabalha em escritórios grandes e com disposição de open-space.
Mas, também, na relação entre o contabilista e o seu cliente, em que muitos contactos, muitas reuniões, podem ser efetuadas remotamente, utilizando ferramentas tecnológicas que, pelo seu uso fácil, permitem uma proximidade entre as pessoas nunca antes vista.

Aumentar o leque de competências

Por fim, o quarto ponto, e deixei este ponto para o fim de propósito. Tudo o que escrevi anteriormente, nomeadamente ter mais tempo dedicado a tarefas não manuais, foco no aconselhamento aos clientes e trabalho remoto, só será possível com formação.

O contabilista tem de aumentar o seu leque de competências para ir de encontro às necessidades do mercado, dos clientes e até dos colaboradores e, para isso, deve estar constantemente disponível para o conhecimento e para a prática de novas experiências.
  
Este ponto é um futuro para alguns que, ao estilo de desejos ditos entre uvas e passas, nunca chegará a vingar.
Para outros, trata-se de um ponto presente, que reflete uma posição de verdadeiro contabilista que corre ao lado dos seus clientes, respeita todos os concorrentes e entidades, sem nunca perder o rumo quanto à sua vida pessoal.

Para o contabilista, o desafio é adequar os seus processos com base em tecnologia, para beneficiar da inevitável procura por contabilistas especialistas que possam ajudar as empresas suas clientes a navegar neste mundo em constante mudança.
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