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Como será o emprego no futuro?

Aquela que é já considerada a quarta revolução industrial, impulsionada pela automação e convergência de várias tecnologias, está a transformar radicalmente o panorama do trabalho em todo o mundo.
 
Se há dez anos, num qualquer balcão de atendimento, à pergunta "Profissão?” alguém respondesse "Youtuber”, "Motorista de Uber”, ou até mesmo "Gestor de Redes Sociais”, a reação mais previsível do lado de lá seria um esbugalhar de olhos e um hesitante "Desculpe, como disse?!”. E com toda a razão. Até porque há uma década, estas eram profissões que não existiam de todo ou estavam apenas a despontar. Mas hoje o mundo é um lugar muito diferente. E se por um lado a tecnologia está a tornar obsoletos muitos dos empregos até agora considerados seguros, por outro lado está a fazer surgir um conjunto de novas profissões que em 2009 não teríamos sequer imaginado. 

Com a vaga de novas tecnologias e a consequente disrupção nos modelos de trabalho, surge também a necessidade de desenvolver novas competências, que permitam aos profissionais e às empresas tirar partido das oportunidades emergentes.

Então e a Inteligência Artificial, vai criar ou roubar emprego?


Os alarmes soaram à promessa da robô Sophia, que na edição da Web Summit de 2017, deixou claras as suas intenções: "Não vamos destruir o mundo mas vamos ficar com os vossos empregos”. É certo que as máquinas vão mesmo substituir os humanos em muitas posições, mas ao que parece, o futuro pode vir a revelar-se menos sombrio do que a Sophia e outros previram.

Segundo um estudo da PwC, a Inteligência Artificial deverá ter um impacto positivo na economia global, contribuindo em 2030 com um aumento do PIB mundial em 14%, cerca de 16 biliões de dólares.

Já o Fórum Económico Mundial (WEF, na sigla inglesa) avança no seu último relatório "The Future of Jobs 2018", que a IA deverá criar 58 milhões de postos de trabalho até 2022. E que cerca de metade das atividades profissionais de hoje?—?que compõem a maior parte do emprego entre as várias indústrias?—?permanecerão estáveis no próximos quatro anos.

Apesar disso, até 2025 as máquinas deverão realizar mais tarefas laborais (52%) do que os humanos, uma alteração com repercussões na força de trabalho global. De acordo com o mesmo estudo, quase 50% das empresas deverá reduzir a sua força de trabalho a tempo inteiro devido à automação. 

Contudo, 38% das organizações inquiridas espera aumentar o número de colaboradores em posições que ajudem a potenciar a produtividade e mais de um quarto deverá mesmo criar novas funções como consequência da automação. É também esperado o alargamento do número de contratados em funções especializadas, bem como o recurso a freelancers e trabalhadores remotos.

Quais as profissões em ascensão? 


Entre as oportunidades de trabalho com maior crescimento até 2022, segundo as previsões do Fórum Económico Mundial, estão ocupações marcadamente tecnológicas como Analista de Dados, Programador de Software e Aplicações, e Especialista em E-commerce e Redes Sociais.
 
Mas também é esperado um aumento na procura por posições que dependam fortemente de competências humanas, como é o caso dos Profissionais de Atendimento ao Cliente, de Vendas e Marketing, Especialistas em Formação e Desenvolvimento, e Gestores de Inovação.

Além disso, o Fórum Mundial identifica uma tendência crescente na procura por um leque de profissões especializadas completamente novas, que resultam da necessidade das empresas compreenderem e tirarem partido das tecnologias emergentes. Entre elas estão Especialistas em Inteligência Artificial, Machine Learning, Big Data e Automação de Processos, Designers de User Experience e de Interacção Homem-Máquina, Engenheiros de Robótica e Especialistas em Blockchain.

Em declínio, encontramos os típicos empregos de colarinho-branco, que se concentram sobretudo em áreas mais administrativas, como a contabilidade e auditoria.

Que competências serão mais valorizadas? 


As alterações no mundo do trabalho trazidas pela automação e inovação tecnológica exigirão ainda novas competências e qualificações. 

O pensamento analítico, capacidade de aprendizagem e inovação, continuarão a ser importantes no decurso dos próximos anos, ao mesmo tempo que competências relacionadas com a tecnologia, como o design e a programação, deverão ganhar uma importância reforçada.

Ainda assim, o estudo do WEF recorda que no mundo do trabalho dos próximos anos, competências humanas como a criatividade, originalidade e iniciativa, e pensamento crítico, deverão não só manter-se relevantes, como ser cada vez mais valorizadas pelas entidades empregadoras, tal como a atenção ao detalhe, a resiliência, a flexibilidade e a capacidade de resolução de problemas. 

Candidatos que revelem uma elevada inteligência emocional, capacidade de liderança e influência social, terão também mais possibilidades de serem selecionados pelas empresas.
 

Aceder à informação em qualquer lugar é imperativo 

 
E não podemos esquecer a componente de gestão de pessoas. Hoje, já é quase "obrigatório" proporcionar aos colaboradores o acesso a uma plataforma de Employee Self-Service onde possam de forma autónoma registar os seus dados pessoais, consultar informação contratual, registar férias ou despesas a partir de uma simples fotografia à fatura. Tudo tem que estar disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo. AS plataformas de Employee Self-Service são um must have para as empresas modernas que querem atrair talento. 
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