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API
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API: o "pronto-a-vestir" dos negócios conectados

Hoje em dia quase todos usamos API, mesmo sem termos consciência disso. Quando acedemos a um website ou operamos um software, são elas as responsáveis pela interação entre as aplicações, disponibilizando o acesso a algum recurso ou simplesmente o acesso à informação. São uma espécie de mão invisível, estão lá para garantir que tudo funciona conforme pretendido, mas não damos por elas.

Uma API, ou Application Programming Interface, não é mais do que uma peça de software que funciona como uma ponte que a conecta a outros sistemas de forma simples, segura, económica, monitorizável e universal. No fundo, esta é atualmente a melhor forma de partilhar informação entre sistemas distribuídos e o caminho mais rápido para a tão desejada transformação digital dos processos de gestão das organizações.

Para os produtores de sistemas (incluindo os de ERPs) isto significa não ter que "inventar a roda”quando se pretende estender o leque de funcionalidades oferecidas aos clientes.É como ter acesso, num grande armazém, a todas as peças que necessitamos para ‘vestir’ as nossas aplicações, preparando-as para qualquer ‘evento especial’. Para os utilizadores significa poder usar as melhores soluções para implementar funcionalidades avançadas e acelerar os processos. E as API são esse elo que permite juntar várias partes, esse íman que mantem tudo ligado e sincronizado. O seu potencial é enorme, mais ainda quando aplicado a um sistema central de gestão empresarial (ERP).

A importância das API nos ERPs

O ERP é hoje o centro da informação de gestão de qualquer empresa. É nele que reside a informação crítica do negócio. Ora um sistema com informação tão valiosa não pode estar distante, inacessível. Se pensarmos que essa informação, combinada com outra, ou simplesmente entregue às pessoas certas no momento e local certos pode ser um fator de aceleração e comodidade, percebemos facilmente que um ERP que disponibilize uma API apresenta vantagens competitivas muito significativas neste mercado frenético em que nos movemos.

Naturalmente que essa não deverá ser a preocupação de um gestor, mas é, cada vez mais, um fator decisivo a considerar no momento da escolha de um ERP. É indiscutível a importância de um sistema aberto, capaz de partilhar funcionalidades com soluções de terceiros numa lógica de complementaridade, onde várias peças se fundem numa só, conferindo conforto e segurança aos utilizadores.

Integração e complementaridade – win-win-win

As plataformas de Integração e Extensibilidade permitem levar ao mercado o que de melhor cada software house sabe fazer, conciliando sistemas complementares, cada um com a sua especificidade e especialização.

Sabemos que não é possível uma empresa ser especializada simultaneamente em todo o tipo de sistemas, soluções, aplicações e plataformas de gestão. Se assim é, então por que não juntar o que de melhor cada um sabe fazer? É neste contexto que devem surgir as parcerias tecnológicas das quais resultam verdadeiras soluções integradas, juntando o ERP e serviços especializados, que geram relações win-win-win.

Ganham os produtores do ERP que conseguem entregar soluções específicas ajustadas às necessidades globais das empresas, ganham os parceiros integradores que garantem um time-to-market mais curto e ganham os clientes que usufruem de uma solução única, extensível, exatamente à medida das suas necessidades.

É realmente na união que está a força e nas parcerias que está o ganho! Ao longo tempo a PRIMAVERA foi criando uma rede de Parcerias Estratégicas e de soluções integradas que lhe permitem uma abordagem setorial integrada nos principais setores económicos. Essa lógica de parcerias complementa a abordagem setorial da própria PRIMAVERA, na medida em que garante disponibilidade de soluções e módulos extra-ERP que garantem atualidade e melhor performance das soluções entregues aos clientes.

O poder aos programadores!

A tecnologia, neste caso tecnologia de integração, é uma peça de inegável valor, mas que só funciona se for entregue às pessoas certas (os programadores) para servir as pessoas certas (os utilizadores).

Nesta equação, a comunidade de programadores tem um importante papel na transformação da tecnologia em soluções usáveis. Ou seja, não basta criar uma tecnologia de integração avançada e documentá-la, mas é necessário garantir que a tecnologia chega aos programadores da forma adequada, e que simultaneamente simplifique o seu dia adia de trabalho.

A inovação e a cocriação são dois ingredientes fundamentais para tornar efetivo esse potencial tecnológico. Os programadores são responsáveis não só pela utilização da tecnologia, mas também pela sua disseminação enquanto forma de otimização e customização das soluções.

Mas a cocriação e a inovação fecundam melhor quando há partilha de ideias, colaboração, entreajuda e espírito de equipa, por isso, agora existe uma comunidade técnica que propicia precisamente esse trabalho conjunto em prol de uma maior produtividade e eficiência de toda a comunidade técnica que recorre às soluções PRIMAVERA.

Estão todos convidados a entrar nesta comunidade e contribuir para que as APIs sejam uma porta de entrada cada vez mais omnipresente no mundo digital em que vivemos.

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